domingo, 20 de novembro de 2011

Pausa

Bom, quem tem acompanhado o blog sabe que eu tenho feito intervalos bem grandes, mas dessa vez o tempo está maior que o normal.
Achei melhor explicar.
No meu check-up anual foi constatado que eu estava com o colesterol em um nível muito alto e para baixá-lo eu precisaria tomar remédios, remédios que atacariam o fígado. Para dar prosseguimento fiz um exame mais detalhado no meu fígado para saber se ele suportaria a carga. E foi aí que surgiu o problema. Eu tinha uma metástase nível 3. O próximo estágio seria a cirrose.
Muito mais grave que o colesterol, eu estou tendo que cuidar do fígado.
E para cuidar do fígado tenho seguido uma dieta bem rigorosa. Nada de álcool, açúcares e a menor quantidade possível de carboidratos. Além de exercício físico diário.
Sim, estou comendo de forma mais decente, muitos vegetais e pouca carne e estou fazendo exercícios, estou indo quase todo dia no jiu-jitsu. Uma das melhores academias de São Paulo fica do lado de casa e estou adorando treinar lá (www.fabiogurgel.com.br). Ótimos professores e colegas prá lá de gente boa.
Nesses 4 meses eu já perdi 21kgs, ainda faltam uns 9 para chegar na minha meta. E poder voltar a beber.
Óbvio que não poderei fazer como fazia antes, mas pretendo beber com parcimônia. Pelo menos umas 4 garrafas por mês.
Nesse meio tempo assinei o www.haveanicebeer.com e tenho recebido várias cervejas tentadoras em casa. Genial o serviço. Assim que voltar a minha cota de cerveja será o pacote que recebo deles todo mês.
E daí volto a publicar aqui no blog as minhas impressões de cada cerveja nova que beber.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Dia 36 - Engel Keller Hell

E no final de semana fomos pra Berlin.
Foi a única trip fora de Hamburgo nessas férias e me pareceu lógico experimentar uma clássica.
Pois bem, essa eu bebi no restaurante que fica embaixo do Operahaus de Berlin. Lugar bacana, chique, mas sem ser muito fresco.
Essa Engel Keller Hell é fabricada desde 1738, um verdadeiro achado. Muito saborosa para uma cerveja clara. Hell em alemão quer dizer claro. Um pouco diferente da tradução inglesa da palavra.
Gostei bastante da cerveja.
Infelizmente não consigo escrever mais. Tem uns franceses muito mal educados gritando do meu lado aqui no Hostel, e eu já tô ficando furioso. É melhor sair e beber outra.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Dia 35 - Franziskhaner

E eu achei a luz divina.
Fui almoçar hoje no Anno 1905, esse é o nome do restaurante e também a data de fundação do lugar. Fica perto da Hostelnsatrasse.
Pedi orientação pro gerente do lugar. Era uma cara simpático com um boné do St. Pauli. Ele que sugeriu essa Franziskhaner. É uma cerveja tipo abadia bem cremosa e saborosa. Não sei nada de espicificações técnicas, mas ela caiu maravilhosamente bem. Deu pra ver uma luz divina saindo do céu e me iluminando enquanto eu bebia.
Foi com certeza uma das melhores experiências desde que comecei esse blog.
Se vc encontrar no supermercado perto da sua casa, compre. Compre uma, duas, quantas tiver no estoque!

Dia 34 - Pausa pro Absinto

Hã, como começo isso?
Bom, fiz uma pausa na breja pra ir no bar de Absinto.
Não podia deixar de experimentar a bebida que fez Van Gogh perder a orelha. Eu quase perdi o pescoço pq a patroa não queria que eu bebesse de jeito nenhum.
Mas consegui convence-la e lá fomos nós.
É bem interessante, tem todo um ritual pra beber absinto. Primeiro o absinto é absorvido pelo açucar, depois a gente bota fogo no açucar e deixa emcima do copo com uma colher. Igualzinho na foto. Depois mergulha na líquido e bebe. Dá pra ir misturando com água e ir diluindo até chegar numa graduação bebível.
Será que eu consegui expelicar?
O absinto que eu bebi era francês, e tinha a graduação de 60%. Não era o mais forte do menu. Vi uns de 70/75%.
Bebu pouco e nnao vi fada nenhuma, só fiquei bobão e metido a engraçadinho.

Dia 33 - Beck's

E depois do fiasco da Beck's Lemon, fui experimentar a Beck's de verdade. Essa sim é bem boa. Leve porém saborosa. leve só o sabor pq o copo iniciou pesado. Pedi logo um copão de 0,7l. Aqui na Alemanha os copos tem graduação de quantidade ao lado.
O copo do lado é o da patroa, ele tomou uma Astra. Gosto do logo da Astra. Bem resolvido. Já o da Beck's é um muito datado.
A gente tomou numa birosca perto de hotel. O nome do lugar é Feuerstein. Nunca vá lá. É o pior atendimento do mundo.

Dia 32 - Beck's Lemon

E depois de um domingo trabalhando, sim na Alemanha a galera trabalhando também aos domingos - não é privilégio só de publicitário brasileiro, fui jantar em um bistrozinho francês. E como o lugar era cheio de frufru resolvi experimentar a Beck's Lemon.
Ela é uma cerveja com gosto de limonda e com baixíssimo teor alcólico, somente 2,5%. Acho que nunca bebi uma cerveja tão franquinha na minha vida. Cerveja de mulherzinha mesmo, fraca, leve e docinha.
Definitivamente essa cerveja não é pra mim.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Dia 31 - Ratsherrn

E mais uma breja no Hostel. Sugestão da Tanja. Gostei, simples, honesta. Saborosa como todas as pilseners deveriam ser. Acho que os mestres cervejeiros brasileiros deveriam vir aqui e aprender. Ou reaprender.
Essa caiu bem junto com a jantinha que a patroa fez pra mim. Belo fim de noite, numa cidade mais bela ainda, na melhor companhia possível.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dia 30 - König Ldwig Dunkel

Essa era boa. Bem boa, não deu nem tempo de tirar a foto antes.
Eu tomei essa num pub no Reeperbahn, bairro onde os Beatles tocavam.
Eu desconfio que George Harrison pode ter tomado a mesma cerveja nesse mesmo lugar. Genial.
Não sei a graduação alcólica nem tenho muitas informações, só sei que o König Ludwig foi o rei que construi um tremendo castelo em nome do amor e por isso é conhecido como o rei dos contos de fada. E tinha fama de maluco. Talvez seja por isso que a cerveja seja em sua homenagem, com duas canecas dessas o cara começa a agir como o König Ludwig.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Uma pequena pausa pro cognac

Sempre escrevo de cervejas nesse blog, mas entre uma e outra eu acabo bebendo outras coisas. Ainda mais com a temperatura em -4ºC.
Nessa viagem à Hamburg eu estou tendo um pouco de tempo pra pensar, e passeando no porto bebendo cognac ficou difícil não pensar na família.
Se eu com todo o conforto moderno demorei pra ficar confortável, fiquei imaginando a jornada do meu bisavô Rennig nesses barcos.
Imagina a cena: 20 e poucos anos, logo após um incêndio que destruiu a cidade, casado com 3 filhas e com a mulher grávida da terceira resolve partir pro SüdBrasilien. Deixa uma filha cuidando da casa e, sem grana, o cara atravessa o oceano no porão do navio Capolonio.
Sinistro.
O cara tinha bolas, big fucking balls.
Eu fiz a viagem em 15h de avião e já fiquei bem incomodado. Isso que estava quente, com a mulher e sem filhos (o pequeno Juliano ficou com a minha mãe). Queria ter metade da coragem do meu bisvô.

Dia 29 - Duckstein

E ontem fui com a patroa num restaurante português. No menu encontrei uma Duckstein. Mais uma cerveja local feita com a água do Alster. Falando do Alster, existe uma rua aqui em Hamburg que se chama Bellevue, quem deu o nome foi Napoleão. Eu acrescentaria além de bellevue, bellePALADAR, belleGOSTO.
A cerveja é bem incorpada e tem uma graduação alcólica leve, 4,5%.
Para harmonizar, eu achei divertido fazer um trocadilho. Entenfillet mit pfeffersauce. Ou seja pato com pimenta verde. Pegou o trocadilho?

domingo, 30 de janeiro de 2011

Dia 28 - Flensburger

So pra esclarecer, estou escrevendo do computador do Hostel pq o meu macbook usa o plug com tres pontas e aqui na Alemanha eles usam so duas pontas e redondas, e eu nao tenho nem ideia de onde ficam os acentos e cedilha.
Ja tinha comentado aqui a respeito das tampas de ceramica da Slava, mas ontem encontrei uma cerveja com o mesmo esquema, so que pequena. E encontrei na recepcao do Backpackers St. Pauli. A foto mostra a felicidade de ter encontrado uma cerveja assim tao acessivel.

Ela tem todo um esquema de abrir bem legal. Obvio que precisei de ajuda local, mas vele muito. Do lado da pra ver que sai matando uma atras da outra. Achei o preco meio salgado (2,00€) mas como passei quase um ano economizando eu mereco.

Flensburger eh o nome da safada. Ela tem uma graducao alcolica bem leve de 4,8 e um sabor bem legal. Eh pra uma Dunkel leveza e sabor sao dificeis de juntar.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Dia 27 - Jever - 1 ano depois

Não tive como não retomar o blog que andava meio esquecido. Estou na Alemanha, em Hamburg pra ser mais exato e me pareceu meio impossível ficar aqui sem experimentar várias cervejas diferentes. Experimentar cervejas não é o meu principal foco aqui, mas com certeza com o frio que está, será a melhor opção para as noites já que eu não entendo o suficiente de alemão para assistir tv.
Ontem fui com a patroa num bar perto do hostel que estamos em St. Pauli. Optei por essa Jever pq vi muitas placas espalhadas pela cidade. Nunca tinha nem ouvido falar dela.
Pois bem, vamos à cerveja.
Ela é uma pilsen de baixo teor alcólico, clara e bem honesta. Diferente das pilsens brasileiras que são muito sem graça, essa tem um sabor bem marcado. Gostei bastante. Lembra um pouco a Beck.
Essa é uma cerveja que existe desde 1848. Ela era produzida em König, mas por causa das guerras foi parar em Hamburg, comprada pela Bavaria - St. Pauli Brewery.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dia 26 - Eisenbahn 5 anos

Ontem cheguei tarde em casa, precisando de uma cerveja.
Encontrei gelada essa Eisenbahn Amber Ale 5 anos.
Por ser a cerveja comemorativa do aniversário da Eisenbahn eu achei que fosse especial de alguma forma.
O rótulo me decepcionou logo de cara. É bem feio. Mas tudo bem, rótulos são só rótulos, vamos ao que interessa: a cerveja.
Outra decepção, ela tem um gosto de caramelo ao fundo que não combina com o resto. Pro meu gosto, ela não é bem equilibrada. Ficou uma mistura pela mistura, nada além disso.
De positivo só resta a observação de todas as embalagens da Eisenbahn vem com uma breve história de como é feito aquele produto específico. Bem legal.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Dia 25 - Eisenbahn Rauchbier

Alguns anos atrás eu fumava charuto.
Alguns anos depois eu encontro essa cerveja feita para harmonizar com charutos. Ainda bem que eu parei com os charutos, pq essa Eisenbahn é perfeita para dar umas baforadas e tomar uns tragos.
Ela é uma larger feita com malte defumado, daí a cor e o sabor distinto.
Lá no fundo dá pra sentir o gosto defumado, parece um pouco salsicha bock.
Gostei da cerveja, mesmo sem charuto, ela tem um sabor bacana e uma graduação alcoólica adequados (6,5%).

sábado, 21 de novembro de 2009

Dia 24 - Antoniusbier Dunkel

E a cerveja de hoje foi um presentão do grande Érico Braga.
Antoniusbier Dunkel.
Artesanal na veia. Ela é tão artesanal que o rótulo é de papel sulfite e colado na garrafa com algum processo bem simples. Igual a essa vai ser difícil encontrar.
Ela é feita em Santo Antonio dos Pinhais pelo seu Antonio que, pelo que me contou o Érico, também é criador de cabras (ou ovelhas, não lembro muito bem).
A cerveja em si é bem boa, é escura com um gosto amargo forte, díficil de esquecer tão facilmente. Fico devendo a graduação alcoólica e tal, já que no rótulo não consta muita coisa.
Gosto das cervejas feitas em casa, elas geralmente tem um sabor bem especial.

Dia 23 - Primator Premium

Demorei um pouco mas voltei.
Peço desculpas aos fiéis leitores, mas como mudei de trabalho, cidade, estado, endereço, ficou um pouco complicado no começo manter o blog atualizado.
Espero que agora tudo esteja já regularizado e eu consigo beber uma cerveja por dia e conter pra vocês a experiência.
Ontem fui com o meu brother Charles Faria no FrangÓ. Todo mundo, desde que cheguei em São Paulo, fala que eu tinha que ir lá. Pois bem, fomos.
O bar é meio distante, é na Freguesia do Ó, deu uns 20km da minha atual moradia, mas devo dizer: vale muito a pena.
O bar é legal bagaraio, tem um clima real e não aquele esquema cenário fake. Pelas paredes posters de cervejas do mundo todo. O atendimento também foi bem bacana, cerveja gelada, petiscos no ponto.
Nesse primeira viagem ao FrangÓ (sim, voltarei mais vezes) experimentei uma Primator larger clara da República Tcheca. Preferi uma larger pq estava bem quente e não queria ficar só numa ou duas garrafas. A Primator é ótima, tem um leve amargor que a distingue da maioria das largers que eu estou habituado a beber.
Pra acompanhar, pedimos as famosas coxinhas. Espetaculares. Depois pedimos calabresas e foi meio decepcionante, não tinha o mesmo padrão da cerveja e das coxinhas.
Recomendo muito uma visita ao FrangÓ, recomendo a Primator e as coxinhas, mas acho melhor deixar a calabresa de fora.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dia 22 - Itaipava

E no meu primeiro dia em São Paulo fui recepcionado com um churrasco no terraço da nova casa.
E, no isopor, um monte de Itaipavas.
Devo dizer que depois de um dia bem cheio (viagem, avião, visitando possibilidades de moradias), ela desceu muito bem. Não tenho nem ideia da temperatura e tal, mas ela desceu bacana.
Tirando as condições que eu bebi, devo complementar que ela é uma cerveja clara fabricada desde 1993. O sabor é bem comum, nada extra. É uma boa cerveja pra matar a sede com amigos.

sábado, 22 de agosto de 2009

Dia 21 - Abadessa Export

Ontem fui no Bier Markt. De novo.
A mesa estava cheia: Cassio, Mancia, Clip, Paola, Mari, Aguirre, Rafa Rizzo, André Feik, Juliano, Giovanni, Cavinato, Carol. Perdão se esqueci de alguém.
Como estou de mudança pra São Paulo, ontem era dia de despedida/comemoração, fui logo bebendo um mass de Abadessa Export.
Grande cerveja, não é muito pesada, tem uma graduação alcoólica de 5,7% e um sabor bem bacana. A Abadessa é uma grande cervejaria. Todos os produtos deles são muito bons, recomendo veementemente.
Não tenho muitas coisas mais a falar sobre a Export, já que ontem eu tava mais preocupado em dar atenção aos amigos.
Vale uma nota importante: pra variar a turma do Bier Markt foi duca. Vou sentir muita falta desse bar.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Dia 20 - WitheHead

E ontem degustei a Whitehead. Presente da minha grande amiga Leah. Recebi o presente na agência e quase não acreditei, foi muito preza. E, graças ao bom Deus, chegou ainda gelada nas minhas mãos. Óbvio que não bebi na agência, levei pra casa e pude apreciar com mais atenção.
Essa é uma cerveja artesanal feita em Eldorado do Sul desde 2007. O legal dessa cervejaria é que ela foi criada como um hobby, e pelo jeito está criando asas.
A que eu experimentei é a witbier, que é uma cerveja levemente turva com uma parcela de trigo. Ele é bem leve e tem um gosto bem interessante.
Pra quem não é de Porto Alegre fica a dica, quando vier tem que experimentar essa.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Dia 19 - Bohemia Confraria (edição especial)

Fui surpreendido.
Não esperava muita coisa dessa cerveja tipo abadia da Bohemia. De longe, é a melhor cerveja nacional até agora.
Sinceramente, me parecia um cuidado demasiado com a embalagem, rótulos, cápsula, etc. Achei que ia faltar tempo pra cerveja em si. 
Grande engano, ela é bem boa. O sabor é parecido com a Leffe, afinal as duas são abadias com receita de monges belgas, mas a Bohemia não é tão doce. É amarga no ponto certo.
O único ponto negativo foi o excesso de espuma. Chega a ser irritante. Provavelmente deveria ter bebido com um copo maior, mais adequado. Taí o próximo investimento. Aprender os copos certos e comprá-los.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dia 18 - Schneider


Depois de uma consulta popular, bebi a argentina Schneider. Nåo vi nada de mais nessa cerveja, é uma larger bem ao gosto das populares brasileiras. A única diferença é um leve gosto amargo, nada demais.
Pouco espuma, bem aguada, é uma cerveja mata-sede.
Até a embalagem é meio nada. Não tem quase nenhuma informação, nem tipo da cerveja, nem teor alcoólico. Curioso é que a medida não é em mililitros, mas em centímetros cúbicos, estranho.
No site do importador diz que é uma cerveja de personalidade. Só se for a personalidade do Zelig.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Dia 17 - Amsterdam Maximator

Ontem foi um dia forte, e pra "harmonizar" com o dia experimentei essa cerveja Amsterdam Maximator. No rótulo diz Super Strong, e ela realmente é bem forte. Das que eu bebi até agora é a mais forte disparado: 11,6% de teor alcoólico.
O rótulo é bem parecido com a outra Amsterdam que eu provei, a Navigator. O barco, o lettering, os XXXs, tudo está lá. A diferença principal é a cor.
Gostei bastante dessa cerveja. Tem um sabor forte, uma bela cremosidade e faz bem o serviço que promete. Dormi o sono dos justos.
Recomendo essa cerveja pros dias em que uma cerveja é muito bom pra ficar pensando melhor (parafraseando Chico Science).

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Dia 16 - Leffe


Resolvi experimentar a cerveja belga Leffe depois de tanto ouvir o colega Thiago Bizarro falar dela. Todo dia tinha algum elogio, então se a turma elogia é pq deve ter algo de bom aí.
Ela não é cara, custou R$4,90 no supermercado. É um pouco mais cara que as long neck comuns, mas bem mais barata que as importadas mais metidas. A relação de custo/benefício é bem boa.
O sabor dela é bem bacana, e, como todas as cervejas mais alcoólicas (esse tem 6,6%), deixa um gosto meio açucarado no final.
Essa é uma cerveja com história, é produzida por monges belgas desde 1240. É muita estrada, e a receita se manteve a mesma. O tipo dela é Abadia.
Grande cerveja, grande dica.

domingo, 16 de agosto de 2009

Dia 15 - Oettinger


E ontem bebi mais uma cerveja achada no hipermercado Big. Foi a alemã OeTTINGER. É uma cerveja de trigo alemã.
Nada como uma cerveja tradicional, a Oetteinger é fabricada desde 1731 e têm na receita água, lúpulo, malte de trigo, malte de cevada e fermento. Parece receita de pão. Ela tem a graduação alcoólica de 4,9%, uma cor bacana e é bem densa.
O rótulo foge do esquema marrom, bege, dourado e abusa de uma amarelão e um azul bem bacanas.
Já no primeiro gole me lembrei das aulas de história da antiguidade, onde eu aprendi que os faraós egípcios bebiam cerveja e a chamavam de pão líquido.
Quando eu ficar sem grana e tiver que escolher entre comprar pão ou cerveja já sei qual optar, vou de Oettinger.

sábado, 15 de agosto de 2009

Dia 14 - Eisenbahn Weiss


Ontem deu um belo sol aqui em Porto Alegre, e parece que com o clima mais quente o humor de todo mundo mudou. Na Dez, ontem, só se ouvia risadas e, obviamente, essa alegria toda ia terminar em happy hour.
Fomos no Bier Markt, sim mais uma vez, que para a minha surpresa estava quase completamente lotado, mas descolram uma mesa pra gente. Que bom que um bar especializado em cerveja esteja funcionando tão bem em Porto Alegre. Para ir lá eu recomendo chegar cedo, depois de lotado as portas fecham e era isso. Ficam só os sortudos que chegaram primeiro.
Estavam comigo a Taise, o Cassio, o Gandolf, a Mancia, o Vago e ainda passou por lá o Juliano Weide.
E a cerveja? Ontem comecei com um mass de Eisenbahn Weiss direto do barril. Gostei bastante dessa cerveja de trigo, que diferentemente de outras weiss, não me estufou tanto. Muito boa a qualidade dessa cerveja fabricada em Blumenau desde 2002.
Gelada no ponto certo, com o calor de ontem, desceu muito, mas muito bem mesmo. Junto com a cerveja comemos uns queijinhos show de bola.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Dia 13 - Amsterdam Navigator

Pra variar um pouco, passei no Big na volta pra casa e comprei algumas cervejas. A variedade do hipermercado é razoável e deu pra escolher algumas. De algumas nacionalidades.
Ontem foi o dia de beber uma cerveja holandesa. Mais holandesa impossível, tá no nome, na ilustração (um barco, lembrando que Amsterdam foi um dos principais portos da Europa), e até o tipo Navigator (lembrando o passado navegador da turma de lá - que agora tá mais pra viajante).
Ela é uma Malt Liquor bem forte (8,4%), não é a mais forte da família, mas é Extra Strong. Curti o sabor dela, o primeiro gole fica um gosto açucarado e alcoólico no fundo da garganta. A espuma é bem cremosa. Essa é a típica cerveja que em três latinhas você garante a ressaca do dia seguinte.
Eu parei na segunda.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dia 12 - Therezópolis

Mais uma cerveja achada no Bourbon. Mais uma com a garrafa bojudinha, que aprendi que se chama "Jüngstes Kind" e não é retornável. Essa é uma Premium Larger e segue a receita do Mestre Alfredo Claussen, seguindo a receito dos antepassados dinamarqueses. Ela segue a regra de pureza Reinheitsgebot (ou seja, só tem água mineral, malte e lúpulo).
Gostei dela, tem um sabor bacana e é bem leve. Vale o investimento.
A propósito, o site da cervejaria tem bastante informação, olha lá: http://www.therezopolisgold.com.br/tgold/

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dia 11 - Heineken

Ontem foi um dia muito atípico.
Eu toco em uma banda, Os Carlos, que faz covers do Rei Roberto. Pois, com a presença do Roberto Carlos na cidade, nos convidaram para dar uma canja no Sarau Elétrico e uma entrevista no programa Camarote da TV Com. Então, a cerveja de ontem foi no intervalo entre a passagem de som e a entrevista.
Pra variar pedi uma Polar, e, pra variar não tinha. Não sei o que acontece, mas não tem mais Polar nos bares em Porto Alegre. Pelo menos nos que eu fui não tem.
Eu sempre tive uma memória afetiva bacana da Heineken. Em Amsterdan ela é genial, em Paris também, mas aqui no Brasil ela sempre me pareceu uma Kaiser em garrafa verde. Ou seja, mais uma pilsen aguada de baixo teor alcoólico (4,5%).
Prestei bem atenção no gosto e tal, realmente queria escrever que estava enganado. Não deu. A Heineken parece uma Kaiser em garrafa verde.
Importante é falar que estava em ótima companhia do meu irmão emprestado Duda Tajes, da Ju e da Juba.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dia 10 - Colorado Caium


E essa foi a Pilsen de ontem. Colorado Caium.
O que mais me chamou a atenção dessa cerveja foi o rótulo. Todos os rótulos das Colorado são bem legais. Mais uma compra no Bourbon.
Ontem eu bebi essa em casa, logo após passar o som com o Duda, já que hoje tem show acústico no Sarau do Ocidente. Vamos só de dupla, violão e voz ou baixo e voz.
Mas voltando à cerveja posso dizer que essa foi a melhor pilsen que eu bebi desde que comecei o blog. Tem um sabor marcado e é bem leve (4,5%), boa pra matar a sede.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Dia 09 - Coruja Extra


E ontem, depois de trabalhar o final de semana direto, fui com a Taise e o Juliano Weide tomar umas cervijinhas.
Levei a turma pra conhecer A Toca da Coruja, que é o bar da Cervejaria Coruja (http://www.cervejacoruja.com.br/). Lá é servida somente a cerveja da casa, que é ótima. É uma cerveja viva, que não passa pelo processo de pasteurização. Bebemos a Extra, que tem um sabor bacana. Eu, particularmente, prefiro a de trigo, mas estava em falta.
Além de ter um ótima cerveja, a Toca também tem uns petiscos bem bons. Ficamos bebendo Extras e comendo Ovos de Coruja. Bem bacana. Depois de um finde de trabalho, terminamos em grande estilo o domingo.

domingo, 9 de agosto de 2009

dia 08 -Baden Baden Red Ale

Ontem, depois de uma longa jornada de trabalho, me presenteei com uma Baden Baden Red Ale, bem acompanhada com um pizza, junto com meu filho. Gostei dessa Red Ale, estava bem gelada no refrigerador de casa (não sei qual temperatura examente), e foi comprada no Bourbon.
O rótulo dela é bem bacana, empresta um pouco de história pra essa cervejaria de Campos de Jordão. Com relação à embalagem, o único ponto baixo é a expressão "Cerveja Gourmet". Achei meio petulante.
Já a cerveja em si é bacana. Achei meio aguada, de sabor meio diluído, mas a gradução alcoólica compensa (9,2%). É uma bela cerveja pro clima frio, mas não aconselho a beber muitas garrafas por que ela é forte.

sábado, 8 de agosto de 2009

Dia 07 -Skol

Eu sabia que em algum dos 100 dias isso ia acontecer, só não imaginava que fosse acontecer tão cedo.
Ontem entrei a noite acompanhando uma manipulação de fotos (que por sinal ficou muito bom, gracias galera da Complex) e não consegui ir até um bar decente, nem passar em um supermercado/loja de conveniência. Pedi o tradicional Xis da Tia Zefa e uma Polar para acompanhar, ou vice-versa.
Aconteceu o esperado, alguma coisa tinha que vir errada, eles mandaram Skol no lugar. Latão grande que desce redondo, pelo menos é o que diz a propaganda.
Realmente, ela desce redondo e vai embora mais redonda ainda. É uma pilsen fraca, aguada, que não desagrada gregos nem troianos. Você simplesmente esquece que está bebendo uma cerveja.
Como eu não sou nem grego, nem troiano, não gosto. Cerveja tem que ter personalidade e gosto e não ficar tentando agradar todo tipo de consumidor.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Dia 06 - Kilkenny

Ontem fiquei em casa. Com essa onda de gripe achei melhor me manter aquecido.
Passei no supermercado e comprei uma Kilkenny. É uma Irish bem bacana, com um preço bem honesto. Ela, da mesma forma que a Guinness, tem aquela espuma nitrogenada que é quase um creme. É uma opção interessante que compensa. A embalagem é meio sem graça, mas tudo bem, eu não bebi o rótulo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Dia 05 - Slava

Ontem fui beber uma Slava no Bier Markt, de novo. A Fernanda (www.twitter.com/fernandaheck), que foi quem me deu a dica do bar, estava louca pra conhecer e eu fiz a gentileza de levá-la no bar. Grande papo, muitas risadas.
Mas falando de cerveja, resolvi experimentar a Slava, servida dos barris de debaixo do balcão.
Ela é uma cerveja tipo Pilsen, muito bem servida e geladíssima (-2ºC). Mas, sinceramente, achei ela uma pilsen sem nada de mais. Tem um sabor um pouco mais marcante, mas nada que eu pudesse dizer que é muito diferente de outras pilsens do mercado. Eu sei que a fabricação de cervejas claras é complicada, mas podia ter um pouco mais de "maldade" no sabor.
Uma outra opção de beber a Slava Abadessa é no Lourival, lá ela é servida em garrafa de 2l com tampa de cerâmica.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Dia 04 - Guinness

Desde 1998 a Guinness tem sido a minha cerveja favorita.
Aprecio muito o sabor desta Draught irlandesa. Só de Guinness tem um capítulo inteiro para se escrever, por exemplo, o livro Guinness dos recordes foi uma criação de um diretor da cervejaria.
Mas, como sou publicitário, meu interesse pela draught irlandesa começou com comerciais. Eu sempre via nos antigos VHS da Shots os comerciais premiados da Guinness e nunca entendia direito o produto, até finalmente ir num pub inglês e ver ao vivo do que se tratava.
É bem interessante, a espuma da cerveja "sobe" e fica um colarinho perfeito. Só que para tanto você tem que esperar. Acho que não expliquei muito bem, mas logo abaixo tem um comercial e, você deve experimentar a cerveja. Hoje em dia é fácil de achar nos bares e supermercados.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Dia 03 - Eisenbahn Pale Ale


E ontem repeti o bar. O amigo Gustavo Cavinato ficou curioso com o Bier Markt e eu fiz o sacrifício de voltar ao bar do Peruzzo.
Como tinha companhia, resolvemos beber a Eisenbahn Pale Ale em uma caneca que eu só tinha visto na Europa: o Mass. Um litro de cerveja, não é para fracos (até pq o copo cheio é bem pesado). Achei que a cerveja ia esquentar, mas não, a temperatura se manteve até o final. Muito bom.
Já a cerveja Eisenbahn Pale Ale se destaca pela cor bem avermelhada, com graduação alcoólica de 4,8% e seu sabor bem encorpado. Achei ela relativamente leve, deu pra beber um Mass e mais uns copinhos de saideira.
Pra acompanhar experimentamos os bolinhos de carne. Uma espécie de almôndega frita.
Vale a pena. Recomendo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Dia 02 - Colorado Appia

Ontem foi o dia de beber em casa. Tinha chuva, clima frio, achei melhor passar no Bourbon e comprar algumas cervejas. Logo, não tenho nem ideia de qual temperatura eu experimentei, já que o meu refrigerador não tem termostato.
Comecei com essa Colorado Appia. É uma cerveja 600ml, com uma garrafa bojudinha bem bacana. Chama a atenção logo de cara o rótulo, que é bem legal. A cerveja tem algum gosto de mel ao fundo, mas nada muito marcante que comprometa. Ela tem um sabor marcante, sem passar da conta. Gostei dessa Colorado, que tem uma graduação alcóolica de 5,5%. Mesmo com essa teor, ela não é muito forte e tem um sabor adocicado.

domingo, 2 de agosto de 2009

Dia 01 - La Brunette

Ontem comecei os 100 dias. Fui sozinho no Bier Markt (http://www.biermarkt.com.br/), sugestão da amiga Fernanda Hecktheuer (twitter.com/fernandaheck). Grande dica diga-se de passagem. O bar fica na Castro Alves e é bem novo. Destaque para os barris que ficam debaixo do balcão.
E direto desses barris experimentei a La Brunette. Ela é uma cerveja Stout, de graduação alcoólica de 4,5%. Diferente da servida em garrafas (facilmente encontráveis nos supermercados), essa não tem gosto marcante de chocolate e café. Tirada direto do barril a -2ºC ela tem um sabor mais homogêneo, mais sigular. Muito boa para uma cerveja nacional, feita aqui no Rio Grande do Sul. O preço também é bem em conta, R$ 4,90 o copo de 300ml.
Para acompanhar a morena, apostei nas tradicionais salsinhas Bock.

O começo

Chega uma hora na vida que a gente tem que resgatar algumas coisas perdidas pelo caminho. Pois eu estou resgatando o prazer de beber uma boa cerveja, sozinho ou acompanhado, em casa ou em algum bar.
Vou beber um tipo de cerveja diferente pelos próximos 100 dias, e vou postar aqui as minhas impressões de cada.
Não sou nenhum expert em cerveja, sou só um cara que aprecia uma boa cerveja e que gosto de compartilhar com amigos algumas descobertas etílicas.
Vou atualizar o blog todo o dia, com a cerveja do dia anterior. Acho que estarei mais isento do que falar da cerveja enquanto bebo, ou logo depois.
Atualizações em tempo real farei via twitter pelo www.twitter.com/betoschmidt .
Comentários serão bem-vindos, assim como companhia para degustar/descobrir novas cervejas/bares.